segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Conhecendo mais sobre seu trabalho

Quem atua em ministérios de música já deve ter ouvido o seguinte comentário: "É pra Deus, Ele aceita de qualquer maneira." Não deixa de ser verdade, mas a expressão DE QUALQUER MANEIRA nunca me soou bem. Ninguém faz uma prova de qualquer maneira, não se dirige um carro de qualquer maneira, não se educa um filho de qualquer maneira, então porque ao realizarmos um serviço de evangelização, o faremos de qualquer maneira? São vários os fatores para os quais devemos atentar para que o desempenho seja realmente eficaz no objetivo maior: a evangelização. Conhecer um pouco mais a fundo os recursos tecnológicos disponíveis bem como buscar aprimorar os conhecimentos técnicos a respeito do seu trabalho também são fatores de fundamental importância. Nesse ponto, posso encaixar facilmente todo o sistema de som utilizado pelos ministérios nas missas, encontros, louvores e demais situações. À primeira vista o sistema de som parece algo bem complexo, mas aos poucos, de acordo com a maior familiarização, ele vai se mostrando bem simples e direto. Será que você como ministro de música conhece todo o caminho do som desde a fonte até o receptor? Conhece todos os equipamentos utilizados na sua igreja? Sabe operá-los com eficiência? E de seu instrumento? conhece todas as particularidades? Sabe como ligá-lo corretamente e aproveitar o melhor desempenho dele? Sabe qual equipamento de áudio é conveniente a sua realidade? Sabe armazenar e conservar os instrumentos e equipamentos de áudio?
Em muitas igrejas esses equipamentos correspondem a grande porcentagem do patrimônio existente, mas nem sempre recebem a devida atenção, seja por negligência pura ou por falta de conhecimento a cerca do assunto. A nossa doutrina, como ja disse anteriormente, é mais calcada na partiha da palavra, e claro, na Eucaristia, talvez seja esse o motivo de algumas igrejas deixarem para segundo plano o cuidado com o sistema de som. Por isso, cabe ao ministro de música a responsabilidade pelo zelo com o mesmo. Quer uma prova disso? É simples: se no decorrer de um encontro acontecer um microfone falhar, por exemplo,todos irão olhar na direção do ministério inevitavelmente. Nesse sentido, é interessante que caso a igreja não possua um operador de áudio, alguém do ministério assuma essa função, que diga-se de passagem pode ser uma das mais estressantes. No entanto, não é recomendável que essa tarefa seja muito dividida entre o membros, imaginem 4 pessoas (oito mãos, quarenta dedos) operando uma mesa de som! Tal atividade requer uma certa dedicação da pessoa que a conduzirá, devendo levar em conta o bom senso. Normalmente fica responsável pelo "abacaxi" a pessoa do grupo que tem mais sensibilidade auditiva (aquele que consegue distinguir um instrumento desafinado, ou um microfone muito agudo, etc.) Ao demonstrar interesse e dedicação ao sistema de som, logo você verá que a grande maioria das conexões, cabos e/ou equipamentos não são os mais adequados para a realidade de sua comunidade - ao menos em 90% dos casos é isso que acontece. Nesse momento você pode junto ao conselho de sua comunidade pleitear mudanças que melhor vão servir a todos, mas até chegar nesse ponto é essencial que você conheça realmente sobre o tema, pesquise, teste, ouça e analise cada caso. É um pouco dessa experiência com a vivência nesse mundo do áudio e da sonorização que vou tentar repassar nos próximos posts. Para isso vu separar todo o sistema de som e analisá-los em separado fazendo a correlação entre cada ítem. Espero que seja de alguma utilidade. Até a próxima semana e que Deus abençoe!

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